*Esse texto foi escrito por Daniela Santos, Liana Gesteira Costa, Valéria Vicente.
** A pesquisa Mapeando o Entrelugar da Dança Popular foi desenvolvida pelo Acervo RecorDança no ano de 2013 com o objetivo de contribuir para o entendimento das diferentes abordagens de dança que, em Recife, articulam espetáculos com base no vocabulário de tradições populares brasileiras. Para compreender as especificidades dessa produção e refletir sobre as semelhanças e diferenças desses grupos e do que se convencionou chamar de grupos parafolclóricos, foram escolhidos 10 artistas para apresentar suas trajetórias e dos grupos que fazem ou fizeram parte.
Angélica Lins foi escolhida como uma das entrevistadas da pesquisa Mapeando o Entrelugar da Dança Popular*, através da qual este texto foi produzido, por atuar como dançarina e coreógrafa do Balé Afro Majê Molê fundado em 1997. O grupo é conhecido por seu trabalho de formação com crianças e adolescentes das comunidades de Peixinhos, onde reside Angélica, valorizando a cultura afro – brasileira e investindo na cidadania.
Angélica se tornou professora do Balé Afro Majê Molê, após atuar como bailarina durante mais de uma década no grupo e atualmente divide ao lado de Gilson e Glória Gomes a criação das coreografias. O grupo coloca seu fazer cênico como um processo colaborativo, onde Angélica seria um novo olhar. Atuante como dançarina em outros grupos, como Balé Popular do Recife, colabora também com a parte administrativa do Balé, elaborando projetos e organizando as viagens.
Fontes
GOMES, Gilson: depoimento [2013]. Entrevistadores: D. Santos e U. Mahin. Recife: 2013. Entrevista concedida ao Projeto RecorDança.
LINS, Angélica: depoimento [2013]. Entrevistadores: D. Santos e U. Mahin. Recife: 2013. Entrevista concedida ao Projeto RecorDança.
SILVA, Gomes: depoimento [2013]. Entrevistadores: D. Santos e U. Mahin Recife: 2013. Entrevista concedida ao Projeto RecorDança.
