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Nascimento: 1973

Formação

Inicia sua trajetória na dança no Colégio Academia Santa Gertrudes, com a professora Ivana Ramos, tendo aulas de diversas modalidades, de balé clássico a samba. Em 1988, na Academia Corporal, localizada no Janga, faz todos os tipos de técnicas de dança oferecidas, nesta época, por este espaço, com ênfase para a coreógrafa Cristiane Rego. Em 1990, faz curso de frevo com Ana Miranda e ingressa no Balé Brasílica. Sobre os nomes mais importantes para sua formação, declara:

“Os meus professores mais significativos foram: Ivana Ramos, que foi a minha primeira professora e a responsável por essa minha paixão; Cristiane Rego, que foi a primeira coreógrafa profissional com quem eu trabalhei; André Madureira, que, apesar de não ser bailarino, é meu mestre em dança; e Ana Miranda, da qual quase todas as pessoas que passaram pelo Balé Popular foram alunos.” (Galdino, C. 2004)

Atuação

Tem grande atuação no cenário de dança popular do Recife por ser fundadora, diretora, coreógrafa e produtora do grupo Mandacaru, da Universidade Católica de Pernambuco, UNICAP, entre 1994 e 1997, quando estudante de jornalismo na instituição. Anteriormente, atua como bailarina no primeiro elenco do Balé Brasílica, no ano de 1991, e integra, em 1993, o Balé Brincantes de Pernambuco, no qual participa de um dos espetáculos mais significativos, Procissão dos Farrapos. De 1996 a 1997, participa de espetáculos do Balé Popular do Recife, como segundo elenco. Posteriormente a isso, tem projeto aprovado pela Fundação Joaquim Nabuco, Fundaj, e vai para Portugal, onde mora cinco anos e divulga amplamente a dança popular, produzindo, inclusive, a ida do Balé Popular do Recife em 1999.

Coreógrafa

Seus principais trabalhos são: o espetáculo Mulher (1994), que reproduz as experiências corriqueiras da mulher nordestina e a sua trajetória de vida; o espetáculo Retalhos (1995), que trata da história dos retirantes nordestinos em busca de uma vida melhor; o espetáculo Gêneses (1996), que utiliza cinco elementos para mostrar a criação do universo, fogo, água, ar e homem; e o espetáculo Frutos (1997), que é uma coletânea de coreografias dos três trabalhos acima, complementada por outras coreografias inéditas.

 

Sobre seu interesse em coreografar, revela:
“A criação sempre foi o meu forte. Eu podia até não dançar, mas tinha que fazer coreografia. (…) Eu tenho fascínio por isso. (…) explorar ao máximo meu potencial criativo”. (Galdino, C. 2004)

Professora

Em 1988, aos 15 anos, começa a ensinar iniciação à dança para crianças, no colégio Academia Santa Gertrudes, entre outras escolas. Já com 16 anos, dá aula na Academia Corporal de iniciação à dança. De 1994 a 1997, dá aulas, coreografa e dirige o grupo de dança popular Mandacaru, sediado na Universidade Católica de Pernambuco, UNICAP.

 

Sobre sua atuação como professora, declara:
“Essa coisa de ser professora, de ter uma didática, um método, é uma coisa que está em mim desde pequena.” (Galdino, C. 2004)

Bailarina

Seus principais trabalhos são: o espetáculo Retirâncias Severinas (1988), do Grupo Origens, da Academia Santa Gertrudes, e que apresenta a história de retirantes, com músicas de Villa-Lobos, entre outros compositores; o espetáculo de época Guerriere et Amorose (1989), do coral Camereta ad Libitum, da UFPE, com direção de João Denys; o auto de Natal O Baile do Menino Deus (1991), no qual dança como integrante do Balé Brasílica; também pelo Balé Brasílica, o espetáculo OH!Linda Olinda (1992), em homenagem à cidade de Olinda; O Romance da Nau Catarineta (1992), também do Balé Popular do Recife, este em comemoração aos 15 anos deste grupo; o espetáculo Procissão dos Farrapos, do Balé Brincantes, na montagem de 1993.

 

Sobre o espetáculo mais marcante em sua trajetória, conta:
“Dos espetáculos que foram mais significativos para mim, destaco Oh! Linda Olinda, que nunca foi remontado, infelizmente. Foi o espetáculo que mais me cansava, porque, na mesma coreografia, a gente tinha uma troca de roupa. Mas era um dos mais emocionantes porque contava a historia de Olinda.” (Galdino, C. 2004)

Processos criativos

Não define seu processo criativo. Diz ter vários elementos motivadores, como a música e a concepção plástica, como os desenhos das coreografias, as imagens, cenas reais ou do nosso imaginário. Constrói seus movimentos ao longo do processo de criação coreográfica, na maioria das vezes, nos ensaios do grupo. A escolha dos bailarinos prioriza a capacidade de expressão e os sentimentos que colocam no movimento do que pela técnica em si.

 

Sobre seu processo criativo, reflete:
“Eu tenho essa coisa na minha cabeça, primeiro o desenho, depois, os movimentos. Mas, às vezes, eu quero fazer sobre uma música especificamente. E o processo é sempre assim, uma inspiração, seja pela música, pelo desenho, etc. Primeiro faço o esqueleto, para depois colocar os passos em si e limpar. Porém, uma coreografia nunca está pronta. Hoje ela é apresentada, e eu posso mudar amanhã.” (Galdino, C. 2004)

Cronologia Profissional

1987 – Olinda PE – bailarina no espetáculo Retirâncias Severinas, pelo Grupo Origens – Academia Santa Gertrudes
1989 – Recife PE – bailarina no espetáculo Guerriere et Amorose, do grupo Camerata ad Libitium – Teatro da UFPE
1991 – Recife PE – bailarina do espetáculo O Baile do Menino Deus, no Balé Brasílica – Teatro Beberibe
1992 – Recife PE – bailarina do espetáculo OH! Linda Olinda, do Balé Brasílica – Teatro Beberibe
1992 – Recife PE – bailarina do espetáculo O Romance da Nau Catarineta, do Balé Brasilica – Teatro Guararapes
1993 – Recife PE – bailarina do espetáculo Procissão dos Farrapos, do Balé Brincantes
1993 – Recife PE – bailarina do espetáculo Magia – Dança e Tradição, do Balé Brincantes
1993 – Recife PE – bailarina do espetáculo Estação do Frevo, do Balé Brincantes
1994 – Recife PE – diretora, coreógrafa e bailarina do espetáculo Mulher, do Grupo Mandacaru – Teatro da Universidade Católica de Pernambuco, Unicap
1995 – Recife PE – diretora, coreógrafa e bailarina do espetáculo Retalhos, do Grupo Mandacaru – Teatro da Unicap
1996 – Recife PE – diretora, coreógrafa e bailarina do espetáculo Gêneses, do Grupo Mandacaru – Teatro da Unicap
1997 – Recife PE – diretora, coreógrafa e bailarina do espetáculo Frutos, do grupo Mandacaru
1997 – Lisboa (Portugal) – representa o Brasil no 1º Estágio Internacional de Atores Lusófonos
1999 – Lisboa (Portugal) – direção, assistente de direção, produtora e bailarina, na apresentação do espetáculo Nordeste, do Balé Popular do Recife – Gala Millenium / Sic-tv

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