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Eduardo Freire

Formação

Inicia sua formação em balé, em 1975, com Carmita Guimarães, no Curso de Danças Clássicas Flávia Barros. Ao longo de sua carreira em dança, destaca os seguintes professores de balé: Flávia Barros; Denis Gray; Ricardo Ordonez; Jane Blauth; Hugo Traveres; Hugo Delavalle; Heloísa Noronha; Flávio Sampaio; Eliana Cavalcante; Karl Singletarry; Jane Dickie; Ana Lázaro; Emma Sintane; Jair Morais; Carla Reineck; Carlos Leite; Cecí Chaves; Décio Otero; Isabel Azevedo; e Carol Lemos. Em dança moderna, sua formação deve-se aos professores: Mônica Japiassú; Ana Pryse; Alvin Ailey; Ciro Barcellos; Diana Fontes; Zdenek Hampl; Michele Pereira; Renné Gumiel; Bill Grooves e Julie Bryan. Dentre os professores de jazz, destaca: Lennie Dale; Isabel Sehbe; Marly Tavares; Carlota Portela; Airton Tenório; e Diana Fontes. Tem os seguintes professores de dança contemporânea: Annick Mancouvert; Rita Pavão; Isa Caldas; Airton Tenório; Suyenne Simões e Walter Monticelle. Faz cursos de dança afro-contemporânea, com Clyde Morgan e Elizio Pitta. Ao morar seis meses na Espanha, na década de 80, tem aulas de flamenco com Paco de Romero; e de clássico espanhol, com Sole e Emma Sintane.

 

Sobre o aprendizado adquirido com a professora Flávia Barros, conta:
“Eu herdei muito da rigidez de Flávia. Ela nunca elogiava ninguém. Se você desse 10 piruetas, ela dizia: ‘Não, ainda falta isso. É preciso ajeitar o dedo, o teu cabelo está balançando demais.’ Mas foi assim que formou as grandes bailarinas da época, foi o momento mais importante do ponto de vista técnico da dança clássica do Recife, foi com Flávia Barros.” (Freire, E. 2004)

Atuação

É referência no cenário da dança no Recife como professor de balé, nos anos 80 e 90, ensinando nas principais academias da cidade. É responsável pela formação de muitos bailarinos e professores de dança que atuam no Recife e em outras cidades brasileiras. É professor reconhecido nacional e internacionalmente, sendo convidado para ministrar cursos na Espanha, na década de 80. Como bailarino, destaca-se por integrar o corpo de dança do Balé Armorial do Nordeste, em 1975. Em seguida, ingressa numa das principais companhias de dança no Brasil da época, o Balé Guaíra, de Curitiba (PR). Participa, ainda como bailarino, da fundação da Companhia dos Homens, em 1988, participando do espetáculo Corpo Espírito.
Continua a desenvolver suas atividades como coreógrafo e professor de balé clássico no Recife, ensinando na Academia Fátima Freitas e na Maysa.

Bailarino

Com apenas um ano de formação em balé clássico, em 1976, integra o corpo do Balé Armorial do Nordeste. Em 1978, ingressa no Balé do Teatro Guaíra e, depois de um ano, torna-se solista da companhia. Em 1988, integra a Companhia dos Homens, apresentando-se no primeiro espetáculo do grupo, chamado Corpo Espírito, coreografado por Airton Tenório. Entre os espetáculos em que atua como bailarino, destaca: os trabalhos remontados Balé Guaíra, a saber, o balé de repertório Giselle (1977), o balé de repertório A Bela Adormecida (1977), o balé Petruska [19__], o balé Paquita [19__], o balé de repertório Corsário [19__], o balé de repertório Raymonda [19__], e o balé repertório La Bayadére [19__]; os espetáculo Las Cuatro Estaciones de Glasonov [19__]; o espetáculo Jeux des Cartes [19__]; o espetáculo Demitriana [19__]; o espetáculo Heliogábalo [19__]; o espetáculo El Amor Brujo [19__]; o espetáculo Morte e Vida Severina (1980), coreografado por Mônica Japiassú e dirigido por Rubem Rocha Filho; o espetáculo Pour Desdemone (1980), coreografado por Annick Mancouvert, baseado na obra Otelo, de Shakespeare; o espetáculo Visões Secretas (1982), do Stúdio de Danças; o espetáculo A Toda Prova (1984), coreografado por Zdenek Hampl; o espetáculo Taquará [19__]; o espetáculo Opereta do morcego [19__]; a ópera A Viúva Alegre [19__]; o espetáculo Salomé [19__]; o espetáculo O Mandarim Maravilhoso [19__] e o espetáculo Homenagem a Patápio Silva [19__].

 

Sobre a experiência de ingressar no Balé Guairá, revela:
“Tudo mudou. Eu comecei a mudar meu corpo, eu comecei a mudar a minha intelectualidade, eu comecei a mudar a minha visão. Foi tudo bom. E com um ano no Balé Guairá, tornei-me solista da companhia.” (Freire, E. 2004)

Professor

Inicia sua carreira de professor ao retornar ao Recife em 1983, ensinando balé, nas décadas de 80 e 90, nas seguintes academias do Recife: Academia Mônica Japiassú; Academia Arte e Movimento; Stúdio de Danças; Carol Lemos Dançarte; Ária Espaço de Dança e Arte; Academia Fátima Freitas e Escola de Dança. Ao longo de sua carreira como professor de balé clássico, ministra cursos em escolas, festivais e grupos em Londrina (PR), Manaus (AM), São Paulo (SP), Natal (RN) e João Pessoa (PB). Em 1985, mora na Espanha e dá aulas de balé no Studium 84 (Málaga) e no Espacio Cultural de Sevilla (Málaga). Nessa época, também ministra cursos para professores no Conservatório da Cidade de Málaga. Sobre a experiência de trabalhar um tempo como professor na Espanha, relata:

“Passei quase seis meses na Espanha e fui para passar apenas uma semana. Revolucionei Málaga. Primeiro que eu não cheguei com música de aula de balé clássico, apesar de ter no meu material de trabalho. Levei o que tinha de melhor no Brasil, os melhores pianistas, as melhores músicas brasileiras: Chiquinha Gonzaga, Zequinha de Abreu. Eles enlouqueciam quando eu usava os tangos brasileiros. Dei aula no Conservatório de Málaga e em outras escolas na própria cidade de Málaga.” (Freire, E. 2004)

Coreógrafo

Inicia sua atuação como coreógrafo na década de 80, destacando os seguintes trabalhos: o espetáculo Terra Nua Ser Mutante (1984), pela Academia Arte e Movimento; o espetáculo Vidas La sus Vidas [19__]; espetáculo Emoção [1986], pela Academia Arte e Movimento; o espetáculo Entrevidas [19__], do Grupo Sementes de Dança, de Natal (RN); o espetáculo Sentimento de Terra [19__], do Grupo Mensagem de Dança, de Natal (RN); o espetáculo Era uma Vez [19__], da Corpo Vivo Produções Artísticas, de Natal (RN); a coreografia Passagens [19__], da Academia Corpo Vivo, de Natal (RN); a coreografia Beijo Partido [1992]; o espetáculo Anjos de Deus (1999), baseado num poema de Fernando Pessoa. Na década de 90, coreografa muitos espetáculos de academias onde ensina em Recife.

Processos criativos

A música é um elemento forte em suas criações, servindo de inspiração para composição do movimento. Costuma utilizar em seus espetáculos trilha sonora exclusivamente instrumental, de compositores clássicos ou contemporâneos. Sobre isso, comenta:
“A música diz o texto, ela fala para mim, ela quem diz o que é o balé. Isso acontece em 90% das minhas criações.”
(Freire, E. 2004)

 

Outro elemento importante em suas coreografias é a escolha de temas polêmicos, que causem reação na platéia, buscando despertar emoções. Por isso, questões humanistas e sociais são recorrentes em suas obras. Algumas vezes, os temas são motivados por sentimentos pessoais, angústias de sua vida cotidiana, mas se preocupa sempre em sublimar esse sentimento ao levá-lo para o público.

 

Sobre seu processo de criação, explica:
“Eu me coloco no lugar da platéia. Se me emocionar, estou no caminho certo, mas não sei o que vai sair lá de trás. Então eu sou platéia quando eu coreografo. É por isso que eu acho que eu mexo tanto com a platéia, porque eu gostaria que mexessem comigo assim. Eu quero deixar o espectador agoniado na cadeira, por usar um tema muito absurdo. Eu só quero é incomodar e alertar as pessoas. Dança, para mim, é isso”. (Freire, E. 2004)

Cronologia Profissional

1976 – Recife PE – bailarino no espetáculo Balé Armorial do Nordeste – Iniciação Armorial aos Mistérios do Boi de Afogados – Teatro de Santa Isabel
1978/1980 – Curitiba PR – bailarino do Balé da Fundação Teatro Guaíra
1980 – Recife PE – bailarino no espetáculo Morte e Vida Severina – Teatro de Santa Isabel
1980 – Recife PE – bailarino no espetáculo Pour Desdemone, da Academia Nelma Guerra – Teatro do Parque
[198_] – Recife PE – bailarino no espetáculo Ensaio,um Show de Dança, da Cia Corpo Vivo de Dança
1982 – Recife PE – bailarino no espetáculo Visões Secretas, do Stúdio de Danças – Teatro de Santa Isabel
1983 – Recife PE – ministra curso de balé clássico no I Ciclo de Dança do Recife
[198_] – Recife PE – diretor, coreógrafo e professor da Academia Arte e Movimento
1984 – Recife PE – professor da Stúdio de Danças
1984 – Recife PE – bailarino no espetáculo A Toda Prova – Teatro Apolo
1984 – Recife PE – coreógrafo e bailarino no espetáculo Terra Nua Ser Mutante
1985 – Málaga (Espanha)– premiado melhor professor pelo Primeiro Cursillo da Cidade de Málaga
1985 – Sevilla (Espanha) – ministra curso de balé clássico no Espacio Cultural de Sevilla
1985 – Málaga (Espanha) – ministra Curso de Disciplina e Técnica Clássica no Conservatório da Cidade de Málaga
1985 – Málaga (Espanha) – ministra Curso Especial para Professores no Conservatório da Cidade de Málaga
1986 – Recife PE – coreógrafo e bailarino no espetáculo Emoção, da Academia Arte e Movimento – Teatro Santa Isabel
1986 – Campina Grande PB– ministra curso de balé clássico no XI Festival de Inverno de Campina Grande
1987 – Campina Grande PB – ministra curso de balé clássico no XII Festival de Inverno de Campina Grande
1988 – Recife PE – bailarino no espetáculo Corpo Espírito, da Companhia dos Homens
[19__] – Manaus AM – coreógrafo e maître de balé clássico do Grupo Dança Viva
[19__] – Recife PE – coreógrafo e bailarino do espetáculo Vidas La Sus Vidas
[19__] – Natal RN – coreógrafo e bailarino do espetáculo Entrevista
[19__] – Natal RN – coreógrafo do espetáculo Sentimento de Terra, do Grupo Mensagem de Dança
[19__] – Natal RN – coreógrafo do espetáculo Era uma Vez da Corpo Vivo Produções Artísticas
[19__] – Natal RN – coreógrafo de Passagens, da Academia Corpo Vivo
[19__] – Recife PE – bailarino na coreografia Suite de La Bayadere, do Stúdio de Danças
[19__] – Recife PE – premiado melhor bailarino pela Sociedade Teatral de Fazenda Nova
[19__] – Recife PE – premiado melhor bailarino, coreógrafo e profissional pela Sociedade Teatral de Fazenda Nova
[19__] – Recife PE – premiado melhor profissional pela Sociedade Teatral de Fazenda Nova
[19__] – Recife PE – ministra curso de balé clássico na Academia Verônica Salvi
[19__] – Curitiba PR –ministra curso de balé clássico na Extensão do Balé Guaíra, FEFI
[19__] – Manaus AM – ministra curso de balé clássico no Grupo Dança Viva
[19__] – Manaus AM – ministra curso de balé clássico na Prefeitura de Manaus
[19__] – Rio de Janeiro RJ – ministra curso de balé clássico na Escola Nora Esteves de Dança
[19__] – São Paulo SP – ministra curso de balé clássico na Academia Pássaro de Fogo
[19__] – Natal RN – ministra curso de balé clássico no Grupo Corpo Vivo
[19__] – Natal RN – ministra curso de balé clássico – Teatro Alberto Maranhão
[19__] – Recife PE – ministra curso de balé clássico na Academia Ritmos
[19__] – Recife PE – ministra curso de balé clássico na Academia Carolemos Dançarte
[19__] – Natal RN – ministra curso de balé clássico para o Balé Municipal da Cidade de Natal
[19__] – Natal RN – ministra curso de balé clássico no Stúdio Isabelle
[19__] – Natal RN – ministra curso de coreografia na Academia Corpo Vivo
[19__] – Natal RN – ministra curso de técnica e disciplina para professores no Balé Municipal da Cidade de Natal
[19__] – Olinda PE – ministra curso de balé clássico na Academia Marlene Vilarinho
[19__] – Recife PE – ministra curso de balé clássico para homens no Espaço Cultural Arte Viva
[19__] – Recife PE – ministra curso de balé clássico e coreografia na Escola de Dança
[19__] – Olinda PE – ministra curso de coreografia na Academia Marlene Vilarinho
[19__] – Recife PE – professor da Academia Corpo Vivo
[199_] – Recife PE – coreógrafo e professor da Academia Mônica Japiassú
1992 – Recife PE – coreógrafo de Beijo Partido, da Academia Mônica Japiassú
1994 – João Pessoa PB– ministra curso de balé clássico no I Festival Nacional de Arte, FENART
1994/1995 – Recife PE– coreógrafo e professor do Ária Espaço de Dança e Arte
1996 – Recife PE– coreógrafo e professor da Escola de Dança
1997 – Recife PE– coreógrafo e professor da Academia Fátima Freitas
1999 – Recife PE – coreógrafo do espetáculo Anjos de Deus – Teatro do Parque

Observações

As informações desta biografia foram atualizadas até maio de 2004.

Eduardo Freire (Kuka) [Foto 01]

Registro em foto de Eduardo Freire (Kuka) no camarim do Teatro Guaíra se preparando para espetáculo.

Local: Teatro Guaíra, Curitiba, Paraná,  Brasil.

Fotógrafo: acervo pessoal

Integrante da foto: Eduardo Freire (Kuka)

Preto e branco        

Número de registro: PE002701000601

Doador: Eduardo Freire

Doado em 30 de março de 2004

Detentor dos direitos autorais: Christianne Galdino

Direitos de uso: esta foto não pode ser reproduzida sem consentimento do detentor dos direitos autorais.

 

Tags: Eduardo Freire, Balé clássico, Paraná, Teatro Guaíra, foto, bastidores

Eduardo Freire (Kuka) [Foto 01]

Registro em foto de ensaio da coreografia “Sex Simbol”.

Local: Academia ArteViva, Recife, Pernambuco, Brasil.

Fotógrafo: acervo pessoal

Coreografia: Sex Simbol

Integrante da foto: Eduardo Freire (Kuka)

Colorida      

Número de registro: PE002701000701

Doador: Eduardo Freire

Doado em 30 de março de 2004

Detentor dos direitos autorais: Christiane Galdino

Direitos de uso: esta foto não pode ser reproduzida sem consentimento do detentor dos direitos autorais.

Tags: Eduardo Freire (Kuka), Sex Simbol, Academia ArteViva, Balé clássico, Pernambuco, foto, ensaio

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