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Edite Barros

Formação

Inicia sua formação em balé clássico em 1958, no curso do Curso Oficial de Ballet do Teatro Santa Isabel, ministrado pela professora Tânia Trindade, em Recife. Em 1963, ingressa como aluna no Curso de Danças Clássicas Flávia Barros e aprofunda sua técnica em balé clássico. Adquire experiência em outros estilos de dança, participando de cursos promovidos na cidade nas década de 70 e 80, como: dança criativa com Rolf Gelewsky (Alemanha); dança moderna com Reneé Gumiel (São Paulo), Suzana Yamauchi (São Paulo) e Sonia Mota (São Paulo); dança contemporânea com Clyde Morgan (Estados Unidos); modern jazz com Vilma Vernon (Rio de Janeiro) e Breno Mascarenhas (São Paulo); alongamento com Sonia Mota (São Paulo).

 

Sobre a professora considerada a mais importante em sua formação, comenta:
“No ano de 1963, realizei meu sonho: estudar com a melhor professora da cidade do Recife, Flávia Barros, que mantinha o Curso de Danças Clássicas, na Casa D’itália.” (Barros E. 2003)

Atuação

É importante professora no cenário da dança recifense, por difundir dança em vários clubes e colégios da cidade, entre 1960 e 1990, e por promover festivais, na década de 70, reunindo as melhores coreografias das escolas em que ensina. No final dos anos 60, integra o Balé da TV Jornal do Commercio, grupo importante para impulsionar a profissionalização da dança na época.

 

Em 2004, atua como professora de educação artística e educação de jovens e adultos no Colégio Nilo Coelho e na Escola José Mariano

Bailarina

Atua como bailarina da TV Jornal do Commercio de 1966 a 1969. Durante sua formação no Curso de Danças Clássicas Flávia Barros, destaca as seguintes coreografias das quais participa: Mozartiana (1964); Ritual Afro Brasileiro (1965); Can Can, da opereta A Capital Federal (1965).

 

Sobre sua atuação como bailarina, comenta:
“Quando eu cheguei na turma mais adiantada do Curso de Danças Clássicas Flávia Barros, eu tive a chance de dançar mais. A gente participava de apresentações na televisão, canal 2, canal 6 e canal 11, em clubes e também viajava para outros Estados.” (Barros E. 2004)

Professora

Inicia sua carreira de professora em 1960, ensinando dança nos seguintes lugares: Colégio Lázaro Zamenhof (Recife, 1960-1976); Instituto Pestalozzi (Recife, 1963-1968); Teatro Santa Roza (João Pessoa, 1967-1976); Colégio Santa Maria (Recife, 1967-1984); Clube Jaboatonense (Jaboatão, 1968-1973); Colégio Imaculada Conceição (Recife, 1969/ 1978); Colégio Novo do Recife (Recife, 1970-1990); Escola Modelo (Recife, 1974-1977) e Clube Internacional do Recife (1976-1982).

Sobre sua motivação ao ensinar dança, revela:
“Quando as escolas me convidavam para ser professora eu perguntava: tem aluno? Eu nunca me preocupei com a parte financeira. Eu sabia que ia ganhar dinheiro, mas a minha preocupação era se tinha aluno, um local apropriado, a barra. Eu não pensava no dinheiro, acho que por isso que eu fui tão feliz.” (Barros E. 2004)

Coreógrafa

Seus principais trabalhos como coreógrafa são: o balé clássico Momento Musical (1969) e o número de moderno Bye Bye Blues, que foi bisado e muito aplaudido durante o I Festival de Ballet do Recife (1969) e interpretado por alunas do Colégio Lázaro Zamenhof; a coreografia moderna Oh Oh Carlitos, em homenagem a Charles Chaplin, apresentado no Nosso Teatro (1972); e a Valsa Danúbio Azul (1979), coreografia dançada por alunos do Colégio Visão.

 

Sobre o melhor momento de sua criação, explica:
“Minha entrada no Balé da TV Jornal do Commercio foi muito boa, porque eu só estudava o balé clássico, e lá era mais moderno, então desenvolveu meu lado de coreógrafa. Foi um estágio maravilhoso. Eu já tinha facilidade para coreografar, então comecei a usar o clássico e o moderno nas minhas coreografias e elas começaram a se destacar nos festivais.” (Barros E. 2004)

Processos criativos

Os principais elementos motivadores para sua criação são fotos de dança, ou imagens, retiradas de livros e vídeos. Gosta muito de criar coreografias baseados em temas folclóricos internacionais como dança espanhola, polka e xangô.
Costuma fazer pesquisa para seleção de música e figurino de suas criações. Os cenários e a iluminação sempre ficam a cargo dos técnicos do teatro em que realiza os espetáculos.

 

Sobre o seu processo criativo, comenta:
“Eu criava a partir daquilo que eu já conhecia. Eu tinha facilidade de me inspirar. Se eu visse um quadro, eu já ia criando alguma coisa. Eu ouvia a música e já criava balés em cima daquilo. Era tudo um pouquinho do que eu já conhecia e dali eu conseguia desenvolver.” (Barros E. 2004)

 

Ela explica o porquê do Balé da TV Jornal do Commercio ter grande importância em seu desenvolvimento como coreógrafa:
“Você imagine toda semana ter uma dança nova. Na época eu era professora e tinha que dar apresentação de fim de ano. Dali eu já tirava umas coisas e criava em cima. Servia de inspiração.” (Barros E. 2004)

 

Sobre os temas de suas criações, comenta:
“Eu sempre fiz balé clássico na minha vida, mas quando eu criava, as coreografias eram variadas. Tinha números modernos, folclóricos e também os clássicos. Para você montar um espetáculo não há condição de você apresentar só clássico, na época ficava monótono. Então eu fazia tipo um divertissement.” (Barros E. 2004)

Cronologia Profissional

1960/ 1976 – Recife PE – professora do Colégio Lázaro Zamenhof
1963/ 1968 – Recife PE – professora do Instituto Pestalozzi
1966/1969 – Recife PE – bailarina do Balé da TV Jornal do Commercio
1967/ 1976 – João Pessoa PB – professora de balé clássico do Teatro Santa Roza
1967/ 1984 – Recife PE – professora de balé clássico do Colégio Santa Maria
1968/ 1973 – Recife PE – professora do Clube Jaboatonense
1969/ 1978 – Recife PE – professora do Colégio Imaculada Conceição
1970/ 1990 – Recife PE – professora do Colégio Novo do Recife
1974/ 1977 – Recife PE – professora do Escola Modelo
1969 – Recife PE – coreógrafa do moderno Bye Bye Blues para I Festival de Ballet do Recife – Prefeitura da Cidade do Recife
1971 – Recife PE – diretora do Festival de Ballet – Teatro de Santa Isabel
1973 – Recife PE – diretora do Festival de Ballet – Teatro de Santa Isabel
1975 – Recife PE – diretora do Festival de Ballet -Teatro de Santa Isabel
1976 – Recife PE – diretora do Festival de Danças – Nosso Teatro
1977 – Recife PE – diretora do Festival de Ballet -Teatro Valdemar de Oliveira
1979 – Recife PE – diretora do Festival de Ballet – Teatro de Santa Isabel
1999 – João Pessoa PB – homenageada como professora pelo Teatro Santa Roza

Observações

As informações desta biografia foram atualizadas até maio de 2004.

Edite Barros [Foto 01]

Registro em foto de ensaio do encerramento das aulas da Escola João Barbalho.

1964

Local: Recife, Pernambuco, Brasil.

Fotógrafo: acervo pessoal

Integrante da foto: Edite Barros

Preto e branco

Número de registro: PE001001000901

Doadora: Edite Barros

Doado em 30 de março de 2014

Detentores dos direitos autorais: Edite Barros

Direitos de uso: esta foto não pode ser reproduzida sem consentimento do detentor dos direitos autorais.

Tags: 1964, Edite Barros, Balé clássico, Pernambuco, foto, ensaio

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