Duração: 50min
Realização: Cia dos Homens
Grupo: Cia. dos Homens

Este espetáculo da Companhia dos Homens propõe um diálogo entre a dança contemporânea e as artes plásticas. A criação do trabalho se deu a partir das esculturas de quatro artistas: Valerie la Verne, Alfredo Zeferino, Demétrio Albuquerque e Braz Marinho.

“Labirindo, escrito com “d” mesmo, é uma palavra que não existe. Mas para mim, deveria existir porque traduz, exatamente, o caminho que cada artista percorre em seu processo de criação. Daí a inclusão do sufixo “indo”. Financiado pelo Funcultura e em comemoração aos 16 anos da Companhia, Labirindo é o título do nosso novo trabalho. De acordo com o Aurélio, labirinto é sinônimo de um espaço em disposição irregular, confusa. Sonhando com vários labirintos, percebi que sigo um caminho até chegar à coreografia. É esse percurso que estará em cena, a partir de um diálogo com o mundo da escultura, uma arte que tem o poder de preencher o espaço, assim como a dança. No palco, estarão a angústia da criação, o fato de que criar não é algo simples, o apego do artista com suas obras à venda, o próprio desequilíbrio humano, os medos e, também, a leveza da vida. Um espetáculo que valoriza duas formas de arte em seus processos criativos: a dança contemporânea e as artes plásticas” (texto de Claudia São Bento, retirado do programa do espetáculo, 2004).